quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Não vá embora!



Confusão! É isso que passa pela a minha cabeça. Sempre gostei do “sim” e do “não”,nunca d o talvez . Extremista, copo cheio ou completamente vazio. Se fosse preciso esvaziá-lo, eu mesma o faria, se necessário enchê-lo até transbordar, eu daria um jeito. Enchê-lo pela metade? Não, nem em último caso. Gosto do que é completo, porque assim seria algo sério e concreto. Percebi que não! Hoje o “não sei” e o “talvez” não sai mais da minha cabeça. É como se ambos dominassem o meu corpo, minha mente e o meu sentimento. Emoções que vivi  não fazem mais tanto sentido; Gosto muito, mas afastar poderá me fazer mais feliz. Gostaria de ter as respostas para tudo; O que passa pela a minha cabeça sempre entendi, afinal sempre a segui. Mas com o coração é diferente, ele é um tanto complexo, penso por vezes que também é um tanto quanto burro. Lágrimas escorrem dos meus olhos neste momento, meu corpo parece ter perdido a força, minha cabeça está explodindo. O amor me pegou de jeito, é tão bonito!  Mas este sentimento profundo está querendo ir embora, bem lá no fundo é isso que sinto que irá acontecer. Não se vá, suplico que não me deixe sentimento, preciso de você Amor, preciso de alguém ao meu lado, quero sorrir para o mundo com os olhos repletos de alegria e confiança, ligar todos os dias para dar um bom dia e um durma bem; Aquele abraço apertado que pode me oferecer, o beijo que me leva as alturas. Como pode este sentimento proporcionar tantas coisas boas, e mesmo assim ser infeliz? Pelo jeito o “não sei” me pegou realmente de jeito. Preciso encontrar uma saída ou talvez uma resposta, e o mais importante, a felicidade! E do fundo do meu coração, espero e desejo muito que seja agora, que tudo se resolva e que volte a ser com antes, mas se não for, a encontrarei, disso eu não desistirei.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Enfim, a sós vida!

Bateu-me um desespero. Não sei qual caminho seguir, ou se devo mesmo seguir algum caminho. A ansiedade me consome e alimento-me da angústia. Sofro com o rumo que a vida toma, ontem bati a cara na porta, hoje caí no chão e não consegui me levantar. Sou forte, sei que sim. Mas onde se encontra a minha valentia e autodefesa? Sou persistente, não desisti de seguir em frente... Então irei seguir as estrelas, elas me dirão quando virar, voltar ou parar. Por enquanto estou caminhando, com dificuldade, mas estou. O importante é não desistir! Canto para esquecer os problemas, choro para compreender para comigo mesma, rio para espantar a melancolia e grito para libertar a agonia. Meu coração está cansado e minha alma acelerada. Desejo fazer, mas não devo. Procuro seguir, mas não sigo. Pretendo me entregar, mas não me entrego. Por mais que eu queira, há uma força que diz que ainda não é o momento. Por tamanha teimosia sofri conseqüências. Ambiciono viver com intensidade, como se hoje fosse o último dia, seria como se nada existisse e tudo existisse ao mesmo tempo. Queria voltar a viver como uma criança, inocente e ardente. Mas enquanto isso, vivo! Não pretendo viver como todo mundo. Ainda aproveitarei cada momento e cada segundo como ninguém jamais o fez. Irei compreender e dizer apenas com o olhar; Observar o sol se por e ficar acordado até o dia nascer novamente. Lutas, evolução. Isso é viver, e não simplesmente existir. Quero envelhecer, mesmo sabendo que rugas irão aparecer, e nunca esquecer que sempre terei a alma no âmbito da juventude. A vida pode passar e eu não ri de meus micos, não chorei por um amor, não me levantei daquela queda brusca lá atrás, lembra? Não matei a saudade de quem eu queria, não comi aquela pizza recheada por causa das calorias. Descobri que esperar o que se pode fazer hoje é um desperdício, e não de tempo e sim de vivência! Quero viver, mesmo sendo surreal e quase impossível, mas eu quero, e dessa vez valerá a pena arriscar, sem importar as conseqüências. Então, por favor, vida, não me derrube novamente. Estou caminhando, já me perdi, e sinceramente, não sei mais por onde seguir, ou se realmente devo seguir. 


"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida."
Vinícius de Moraes